🌟🌟🌟🌟🌟💕O BangalôTítulo Original: The BungalowAutor(a): Sarah JioEditora: Novo ConceitoAno de Publicação: 2015Número de Páginas: 320Adicione à sua estante: SkoobSinopse: Verão de 1942. Anne tem tudo o que uma garota de sua idade almeja: família e noivo bem-sucedidos. No entanto, ela não se sente feliz com o rumo que sua vida está tomando. Recém-formada em enfermagem e vivendo em um mundo devastado pelos horrores da Segunda Guerra Mundial, Anne, juntamente com sua melhor amiga, decide se alistar para servir seu país como enfermeira em Bora Bora. Lá ela se depara com outra realidade, uma vida simples e responsabilidades que não estava acostumada. Mas, também, conhece o verdadeiro amor nos braços de Westry, um soldado sensível e carinhoso. O esconderijo de amor de Anne e Westry é um bangalô abandonado, e eles vivem os melhores momentos de suas vidas... Até testemunharem um assassinato brutal nos arredores do bangalô que mudará o rumo desta história. A ilha, de alguma forma, transforma a vida das pessoas, e este livro certamente transformará você.
Leitores, pensem numa resenha difícil de fazer para vocês! Foi a resenha deste livro! Após ler “Violetas de Março” e “Neve na Primavera”, eu estava aguardando ansiosamente a leitura de “O Bangalô” e novamente a autora Sarah Jio me surpreendeu e se tornou oficialmente umas das minhas autoras preferidas!
Vou dar uma pincelada na história. Anne, uma jovem de boa família, está prestes a se casar, e resolve que está lhe faltando algo para a felicidade plena. Eis que surge a ideia de sua melhor amiga Kitty para ir à ilha Bora Bora servirem como enfermeiras em tempos da Segunda Guerra Mundial. Lá, Anne conhecerá um soldado chamado Westry, um homem belo, sensível e muito inteligente, e como já é de se esperar Anne não resistirá aos encantos de Westry e se apaixonará pelo rapaz.
E onde entra o bendito bangalô? O casal achará em uma das praias um antigo bangalô abandonado, cercado de hibiscos amarelos. Um local que tinha tudo para ser aconchegante e que trouxesse paz e amor... Mas não é bem isso que acontece. Além do clima de guerra, Anne e Westry testemunham um assassinato que mudará toda a história de ambos.
“Era uma data sem importância, apenas um pontinho no calendário. Mas foi também o dia que mudou minha vida: o dia em que comecei a amar Westry.”
O livro se inicia com Anne no tempo presente, narrando todos os acontecimentos para sua neta, portanto a narrativa é toda primeira pessoa, alternada em tempo passado e presente. Eu passei uma madrugada lendo, e era impossível largar o livro devido à escrita sensível e única de Sarah Jio.
“Nossa, mas por que essa dificuldade de fazer a resenha?”, você deve estar se perguntando! A leitura foi tão agradável para mim que a impressão dada ao ler “O Bangalô” é que Anne estava ao meu lado contando a sua história, e que a qualquer momento ela me ofereceria uma xícara de chá. E é difícil contar para vocês uma história tão linda, só vocês lendo para entenderem a magia da história.
Um elemento que gosto bastante em romances é a inserção em algum momento de cartas de amor ou bilhetes, acrescenta ainda mais a paixão na obra. A construção dos personagens, é PERFEITA, e todos tem uma história completa, sem deixar pontas soltas. Anne é uma personagem forte, otimista, batalhadora e admiro muito ela pela virtude do perdão (não vou dar spoilers, mas leia que você entenderá porque eu disso isso!).
“A beleza da ilha não estava limitada a suas águas azul-turquesa ou a suas montanhas verdejantes. Aquilo era apenas a beleza superficial. A verdade beleza do lugar era evidente em suas histórias. Havia sempre uma à espreita a cada curva da praia.”
Sarah consegue abordar sentimentos e maldades de maneira muito intensa, e aqui não cito apenas a Guerra, que obviamente causa um cenário de muita dor, perdas, mas outras crueldades do ser humano. É muito bonita também a descrição de amizade e companheirismo que a autora aborda.
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Capa Original |
Quanto ao mistério, a autora consegue fazer suspense até o último momento, levando o leitor até mesmo a desconfiar de quem não tinha nada a ver com o crime. Isso é mais um ponto que prende o leitor extremamente à trama.
Gostei muito da capa e da diagramação da Editora Novo Conceito. Cada capítulo se inicia com um hibisco e o número do capítulo dentro. Durante a narrativa, encontrei alguns erros de revisão, mas nada que atrapalhasse a leitura.
“O Bangalô” conseguiu despertar em mim risadas, afeição, raiva, tristeza, todos os sentimentos e principalmente paixão por uma história de amor.
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